Wednesday, August 22, 2007

Culpado

Foste fria
Mas mesmo assim fui te ver,
Até uma flor levei,
Mas não estavas.
Tentei falar contigo,
Mas não respondeste.
E agora
A flor murchou
E eu com ela...



(Poema bem inveridico na parte final, porque na verdade eu nao murchei, e por isso a flor tmb nao. Ando numa fase muito nao sei, mas sei que gosto muito dela e que estou magoado...)

Monday, August 13, 2007

Foi assim...

Que eu fell in love por ela...

=]

Friday, June 29, 2007

Às vezes fico um pouco revoltada com diversos discursos moralistas que vejo por aí: “nossa, para onde o mundo vai? As pessoas não se respeitam mais, os filhos não respeitam mais os pais, o marido não respeita mais a mulher etc etc etc”. Isso para mim não passa da nossa mania de acreditar que o passado sempre foi e sempre será melhor do que o presente. É só parar e pensar com calma, quando foi que o mundo foi uma maravilha para se viver? Quando os reféns de guerra eram empalados na frente dos castelos e aguardavam uma morte lenta enquanto os urubus bicavam seus olhos? Quando a Igreja queimava milhares de pessoa nas festas juninas medievais? Quando você poderia ser morto dormindo ao ver sua casa invadida por romanos, gregos, turcos, qualquer um que seja??Quando você poderia morrer em uma câmara de gás só porque era negro, judeu ou homossexual? Quando você seria obrigada a usar um cinto de castidade de ferro toda vez que seu marido resolvesse viajar para dormir com prostitutas nas cidades vizinhas? Quando a sua morte poderia ser por apedrejamento só porque você resolveu descontar todas as vezes que seu marido te chifrou? Ou quando pessoas são queimadas e espancadas em paradas de ônibus ? Para mim, o mundo sempre foi essa bosta que é hoje, sem tirar nem colocar absolutamente nada. Agora por que isso? Oras, simplesmente porque todas as sociedades são feitas por seres humanos, que são seres no mínimo 50% podres na maior parte do tempo. Na minha visão reducionista eu diria que todo esse comportamento depravado é quase que totalmente genético, porque não é possível um que ser vivo seja tão cruel, burro e estúpido simplesmente porque quer.

Ok...desabafei....vou continuar estudando Biologia Molecular agora.

Thursday, June 28, 2007

Perfeição (??)

Assustei-me com sua perfeição
Sua pose politicamente (in)correta
Sujeita a minha (im)perfeita correção

Monday, May 21, 2007

Renuncia

Renuncio o universo por ti
Renuncio tudo para poder estar perto de ti

Mas de que adianta, se tu não queres estar perto de mim?
De que adianta eu te olhar se não me olhas de volta?

Renuncio...

Thursday, May 10, 2007

I fell in love

I fell in love....

I... fell in love...

I saw you...

And I fell in love...

I felt so much pain, but I love you...

I you said 'It's not true'

And I fell in love with you - even more

You said it won't work out...

So I fell deeper
into the chasm

And loved you even more...

--------------

Today I'm so blue
Don't wanna be this way
I wanna love you
And Smile the blue away...

Just say,
There might be another chance
And all will be ok.

Monday, April 23, 2007

Detalhes

Já não sei mais
Em que ponto me perdi
Só sei que de todos os detalhes
Só você me fez sorrir

Sunday, April 15, 2007

O espetáculo do eclipse

( já que ninguém atualiza, farei desse canto um refúgio )

O Espetáculo do Eclipse

O cenário estava montado. As pequeninas estrelas eram lamparinas prontas para iluminar o espetáculo. Todas em seus lugares, sem ofuscar, sem cegar os espectadores. Naquela noite elas não seriam as estrelas, seriam apenas coadjuvantes. A verdadeira estrela do show seria a Lua.

Ela estava perfeita. Uma dançarina pronta para um grande espetáculo, com todo o seu glamour, seu brilho...Sua leveza. Reinava soberana por aquele céu escuro. As nuvens encobriam a visão a principio, mas naquela noite elas nada seriam senão cortinas para impedir que a surpresa do espetáculo fosse revelada antes da hora. Foi então que a música começou, lenta, calma e silenciosa...Silenciosa como o universo deve ser. Onde nada ecoa, nada faz barulho para não atrapalhar o espetáculo.

Dado o sinal de inicio, as nuvens se abriram e a grande estrela Lua começou a bailar. Bailava solitária, tentando esconder a tristeza da solidão atrás do seu brilho. Bailava, a musica silenciosa ecoava no vazio e a estrela Lua bailava. Bailava perdidamente, tento todo o céu como palco, todo o universo infinito para dançar. Mas ela estava sozinha. De que adiantaria todo o brilho, todo o universo, todas as estrelas a iluminando se ela estava sozinha?

Assim ela parou, parou de dançar e chorou. As nuvens voltaram, encobriram a estrela. Ela tinha que se recuperar, o show deveria continuar. As pequenas lamparinas estrelas continuaram firmes. Formavam divertidos desenhos nos céus para distrair os telespectadores. Desenhos de escorpião, de caçador, de cães, de baleias, de camaleão, de cisnes, de peixes...Uma infinidade de figuras criadas há milhões de anos atrás e que foram desvendadas e nomeadas pelos homens com o passar do tempo.

A Lua então parou de chorar e voltou a dançar. As nuvens reabriram para espetáculo continuar. Depois de dançar sozinha por um longo tempo, a lua se cansou. Foi aí que apareceu um par para acompanhá-la. Porém ele era tão misterioso que a Lua somente via sua sombra. Assim mesmo aceitou o convite e estendeu a mão para ele. Eis que nesse misterioso ser, a Lua descobriu um perfeito dançarino e os dois juntos bailaram por um longo tempo. Dançaram muito, dançaram de tal forma que a estrela Lua sentiu se totalmente cativa pelo ser misterioso e este se viu totalmente atraído pelo brilho que a menina Lua emanava. Logo ele se viu com ciúmes da platéia dela e a quis somente para si, ela e seu brilho.

O ser tomou a Lua em seus braços e com sua capa a escondeu da platéia. Ela seria sua e de mais ninguém. A estrela então se viu confusa, dividida. O que deveria fazer? Não podia abandonar seus admiradores! Quem daria inspiração para os poetas? Paixão para os namorados? Alento para os abandonados? Não podia, simplesmente não podia abandonar seus amigos depois de tantas coisas que haviam passado. Com muito custo soltou-se dos braços do seu amante misterioso e voltou a dançar. No entanto, nunca ninguém a tinha segurado daquele jeito, nunca alguém lhe tinha sido antes tão necessário . Foi aí que se descobriu amando. E o amor era forte demais.

Seu coração estava partido. Seus admiradores ou seu amado? Depois de muito pensar nos bastidores encoberta pelas nuvens, ela chegou a uma decisão. Haveria de continuar dançando para as pessoas, mas de vez em quando se encontraria com seu amor e os dois dançariam juntos para quem quisesse ver. O seu amado teria o momento em que o brilho da Lua seria só dele, o momento em que a Lua abandonaria sua platéia para ficar com seu amor e com ele somente.

E assim, de tempos em tempos durante certos espetáculos da Lua, ela desaparece por total para ficar a sós com sua metade...Dando origem ao termo eclipse que na língua dos antigos que dizer abandono...O momento que ela abandona o palco para ir sonhar, para ir amar...



( Texto muito muito velho, desenterrado no além túmulo )

Sunday, March 25, 2007

Alma de gato



Alma de gato

Que se esgueira pela noite

E adormece durante o dia

Com olhares atentos e preguiçosos

Escaneio todos os movimentos

- Os sutis são os que mais prendem minha atenção

Andando como quem pisa em nuvens

Percorro o mundo inteiro, todos os telhados e becos

Sei que o mundo real vai além da verde grama do quintal

Sentada no muro à noite

Pensando em qual rumo seguir

Tenho como melhor companheira a solidão

Não! Não me prendam na sacada!

Mio, grito, choro

Vejam o mundo lá fora!

Sintam a noite fresca que me chama!

É na noite que tudo acontece

Não me separem do meu mundo

Mio, grito, choro

O mundo é meu brinquedo...

Alma de gato

Tristonha e calada

Não quero a segurança do lar

Quero apenas a liberdade ao caminhar


( Me insiperei ao ler o texto abaixo ....e adoro gatos )

http://cadernodocluracao.blogspot.com/2007/03/les-chats.html

Sunday, March 18, 2007

O Queijo

Sempre amarelo
ou branco...
ou com pintas, mas está sempre lá, a olhar pra mim.

Incriminando-me quando o verdadeiro culpado é ele...

by Princesa Sisi

Thursday, March 08, 2007

Lindo

Num abraço suave,
Num doce beijo,

Num breve momento
senti o coração dela
Uma fração de segundo
nem percei qual era o batimento,
mas...

Foi Mágico...

Extraordinário
e Deslumbrante,
um momento inexplicável - sentir o coração dela no meu peito.

[Suspiro]

Foi a coisa mais linda que jé aconteceu comigo...

Lembrar-me-ei deste momento para sempre...

"Se a memória pudesse ser colocada numa lata, espero que nunca perca a validade. Mas se tiver de ter uma data-limite, espero que seja daqui a dez mil anos."


by Princesa Sisi

Tuesday, March 06, 2007

A distância do abismo






Faço um brinde ao abismo
À sua escuridão
E ao dia em que me perdi
Tentando medir sua distância
Era do tamanho do vazio do meu coração


Ouvindo: Sonata ao Luar

Saturday, February 24, 2007

Azuis

Azuis


Nos seus olhos d’água
Eu mergulhei minha vida
Pena que não sabia nadar
.
.
.
(Morri, em ti, afogada)

Thursday, February 01, 2007

O sentido da dor

As suas lembranças me são dum amargo dorido, que parecem queimar a minha alma. Seus olhos, sua voz, suas histórias, sua família, quero arrancar de minha memória definitivamente, ainda que para isso seja necessário uma lobotomia sem anestesia. Para que remoer o passado? Doeria menos colocar meus pés debaixo das rodas de um caminhão.

Thursday, January 04, 2007

1945

" Je vous dit que je suis morte "


Os pássaros acaso não os ouço mais. Aqui parece que não mais cantam e a neve parece que nunca mais irá derreter. Tudo é tão branco que meus olhos ardem ao olhar pela janela. Mas não consigo evitar, parece que se eu não ficar de vigília você não voltará.Os dias são de um frio intenso que se adentra pela solidão da noite. Está cada vez mais difícil conseguir lenha para a lareira. Não sei de onde eu tiro forças, às vezes sinto que vou sucumbir ao peso de minha própria tristeza, mas a sua imagem me traz uma sobrevida. Não sei até quando.
Há escassez de mantimentos para todos os lados. Na vila muitos já partiram deixando para trás os velhos e os doentes. Corta-me o coração vê-los. Muitos também já morreram e estão sendo enterrados em cemitérios improvisados nos arredores da cidade . Ás vezes demora dias para se descobrir os mortos dentro das casas.
Meu único companheiro nesses últimos meses tem sido Louis. Lembro-me no dia em que você o trouxe dentro de uma caixinha com uma fita azul amarrada no pescoço. Disse que era meu presente de Natal adiantado. Penso que ele anda se alimentando dos ratos que ainda resistem no porão. No entanto, já posso sentir seus ossos debaixo de sua macia pelagem acinzentada. Á noite, quando e estou sentada em frente à lareira, ele pula em meu colo e se posiciona como uma bolinha de pêlo, ronronando até pegar no sono. Ele me distrai, seu miado de bom dia me deixa feliz.Sinto sua falta, de um modo que nem sei descrever.
Gostaria de ter notícias suas e rezo para que esteja vivo e bem. O carteiro nunca mais veio, acho que o governo está tentando diminuir os gastos. Torço para que seja esse o motivo de eu não ter recebido notícias suas até hoje.


Je t'aime.

( correções no frances me digam..eu só brinco ^^ )