Friday, December 22, 2006

Como um passarinho


"E lá vou eu como passarinho, Sem destino nem sensatez, Sem dinheiro nem pra um pastel chinês." Voa Bicho

E que venha o mundo
Sonho com a vida das nuvens
Que estão no mundo todo

Da onde veio isso em mim? Da onde veio essa paixão, que beira a insanidade, pelo mundo e por todas as formas de vida? Da onde veio essa vontade de, num puxão de ar, engolir todos os ventos que sopram, até que eu mesma me transforme numa brisa? Da onde veio essa vontade de ver o pôr do sol do alto de todas as montanhas? Isso por vezes não faz sentido nenhum. O sol que brilha não é o mesmo? Por que eu quero tanto ver o pôr do sol na Austrália se eu posso ver da janela da minha casa? Não é mais cômodo?..... Não nasci para comodismo. Mas o medo me assombra.


Cantarei em todas as línguas todas as canções do mundo
Amarei com toda a minha alma todos os amores do mundo
Sentarei na beira do lago e com um fechar de olhos enxergarei o mundo todo
Sonho em me perder
Para em fim poder me encontrar
No mundo todo
Em qualquer parte do mundo

Às vezes sonho com alguém que vai entender essa minha ânsia de mundo sem nem mesmo nunca ter falado comigo. E como um cavaleiro (amazona) vai me mostrar como se voa.Mas eu esqueço que eu que construo o meu caminho e que ninguém vai poder bater as minhas asas no meu lugar....

"E lá vou eu como um passarinho, Como um bicho que sai do ninho. Sem vacilo nem dor na minha vez."

2 comments:

Princesa Sisi said...

nenuhm por nem nascer do sol é igual, nem mesmo da janela do seu quarto, embora a possibilidade de estar na autralia vendo o mesmo evento é mais emocionante, talvez o por do sol la nem seja grande coisa, mas so a paisagem em volta ser dirente das quatro paredes do quarto ja vale a pena. ver um lugar q nao se conhece.

voar, bom pra isso temos drogas! WOOO \o/

bom pra isso tmb, da pra voar sem elas, um dia eu te ensino (ou não, quam sabe?) =P

Lígia Lins said...

Tenho essa vontade às vezes... Virar natureza! Acho que é esse o termo... Voltar a entender a natureza, seus movimentos, seus eventos, suas reações... É esse mundo ocidental, perdido... Voltar os olhos para a natureza, é voltar os olhos para dentro de si!